O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques pediu, nesta segunda-feira (7), autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar presencialmente o julgamento dos acusados do núcleo 2 da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a tentativa de golpe de Estado.
O julgamento está marcado para ocorrer nos dias 22 e 23 de abril.
Vasques não pode deixar Santa Catarina, onde mora, e ir para Brasília por causa de medidas cautelares impostas por Moraes, como o uso de tornozeleira eletrônica, ao conceder a liberdade provisória.
O ex-diretor da PRF é um dos seis denunciados por organizar ações para “sustentar a permanência ilegítima” de Bolsonaro no poder, em 2022. Se a denúncia da PGR for aceita, eles se tornarão réus e vão responder a um processo criminal.
Na petição enviada ao ministro Alexandre de Moraes, os advogados de Silvinei Vasques pedem autorização para o deslocamento dele de São José (SC) para Brasília.
“Considerando a relevância dos fatos imputados e a magnitude do julgamento que se avizinha, o comparecimento pessoal do requerente revela-se necessário para o pleno exercício de sua defesa, em consonância com os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa”, justificou a defesa.
Além de Vasques, fazem parte do núcleo 2 Filipe Martins (ex-assessor de assuntos internacionais de Bolsonaro); Marcelo Câmara (ex-assessor de Bolsonaro); Mário Fernandes (general do Exército); Marília de Alencar (ex-subsecretária de Segurança do Distrito Federal) e Fernando de Sousa Oliveira (ex-secretário-adjunto da Secretaria de Segurança do Distrito Federal).
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