Durante entrevista coletiva concedida na noite desta segunda-feira (14), a Polícia Civil de Alagoas informou que uma das linhas de investigação do caso de desaparecimento de uma bebê recém-nascida é de que ela já esteja sem vida.
Embora a polícia esteja considerando essa possibilidade, os trabalhos de investigações continuam.
De acordo com o Secretário de Segurança do Estado de Alagoas, Flávio Saraiva, a polícia ainda não têm certeza de que o pior aconteceu com a criança e trabalha com todas as informações disponíveis para encontrar um desfecho para o caso. A prioridade da polícia é encontrar o corpo de Ana Beatriz, recém-nascida que desapareceu com 15 dias de vida.
O delegado João Marcelo mencionou que todas as denúncias que chegam estão sendo verificadas, incluindo informações sobre crianças recém-nascidas em abrigos ou em outros estados. Eles também entraram em contato com aeroportos para verificar se alguma recém-nascida com as características de Ana Beatriz havia embarcado. Entretanto, nenhuma informação confirmou o paradeiro da criança.
Inconsistências levaram a linha de investigação
Diante das inconsistências nos depoimentos da mãe, a polícia mantém a esperança em encontrar Ana Beatriz com vida e apurar os fatos em relação à mãe. A Polícia Civil revelou que, ao todo, a mãe apresentou cinco versões diferentes sobre o desaparecimento da filha.
Mãe mudou versão sobre sequestro de recém-nascida em AL
O delegado e secretário de Segurança Pública enfatizou que enquanto o corpo da criança não for encontrado ou a criança não for achada, a polícia não tomará atitudes definitivas em relação à mãe e continuará a investigar cada versão na esperança de encontrar Ana Beatriz.
A situação é considerada delicada, uma vez que os investigadores apontam para possibilidade de a mãe estar em estado de puerpério e necessitando de suporte psicológico.
Relembre o caso
Uma recém-nascida de apenas 15 dias desapareceu na manhã de sexta-feira (11), no município de Novo Lino (AL), localizado a 100 quilômetros de Maceió. Segundo a Polícia Civil, a mãe da bebê informou que estava aguardando um ônibus no povoado Novo Eusébio, às margens da BR-101, quando foi abordada por quatro criminosos que tomaram a criança de seus braços.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública montou uma força-tarefa com equipes da Polícia Civil e Militar, além do apoio da Polícia Rodoviária Federal, para intensificar as buscas na região.
Nesta segunda-feira, durante entrevista coletiva, a polícia informou que a mãe de Ana Beatriz apresentou cinco versões diferentes sobre o ocorrido. Essa multiplicidade de relatos conflitantes demandou que a polícia gastasse “toda a energia da polícia militar, da polícia civil em verificar cada um uma das situações”.
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