O Brasil registrou um saldo positivo de 257.528 empregos com carteira assinada em abril, conforme dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado do ano, foram criadas 922 mil novas vagas no país.
De acordo com o MTE, o resultado de abril foi fruto de 2.282.187 admissões e 2.024.659 desligamentos. Nos últimos 12 meses, o saldo positivo foi de 1.641.330 novas vagas formais. O estoque total de vínculos celetistas ativos em abril foi de 48.124.423, representando uma variação de +0,54% em relação ao mês anterior.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que os dados refletem o esforço do governo para manter a economia ativa. Ele criticou os aumentos na taxa de juros básica, a Selic, atualmente em 14,75%, afirmando que “os juros estão excessivamente elevados” e que isso impacta o crescimento econômico.
Números por setor
O setor de serviços liderou o crescimento do emprego formal em abril, com a criação de 136.109 postos. O comércio gerou 48.040 novos postos, seguido pela indústria com 35.068, construção com 34.295 e agropecuária com 4.025 postos. Os salários médios reais de admissão também aumentaram, alcançando R$ 2.251,81, um acréscimo de R$ 15,96 (+0,71%) em relação a março de 2025.
Os homens foram os que mais conseguiram empregos, com 133.766 novas vagas, enquanto as mulheres obtiveram 123.762. Todos os estados apresentaram variação positiva, com São Paulo liderando com 72.283 novas vagas, seguido por Minas Gerais com 29.083 e Rio de Janeiro com 20.031.
Os estados com menor geração de empregos foram Alagoas, com 414 postos, Roraima com 669 e Acre com 760. A faixa etária de 18 a 24 anos teve o maior saldo, com 126.300 postos.
O ensino médio completo registrou saldo de 191.084 postos, enquanto a faixa salarial de até 1,5 salários mínimos teve 178.593 postos. Em relação à raça/cor, a parda obteve saldo de 171.377 postos, enquanto a branca teve 78.400 postos.
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